domingo, 30 de novembro de 2008


ápolodioniso meu,

ropiam e giram em dança frenética e alucinada ao som de três sinfonias dissonantes
loucura ardor e desrazão
odaliscas e bodes-focinho-de-alecrim
silvícolas pintados do sangue e suor de guerra
assassinos e pigmeus
ermires de turbante azulpretume fossa marianas
tarados, pedófilos e estupradores fugidos, punidos mil vezes trancafiados
e mil vezes mais não arrependidos
em mente sã minha.

no palco do oficina
aplaudiram todos os voyeurs sobre a beleza do ritual macabro paraíso encarnado fumaça
e luz dourada
o cristiano pelado.

PELADÃO

palmas de pé.

e seguem os guinchos cantos das cabras de membros agigantados e entumescidos:

vou indo agorinha mesmo tomar ayahuasca
nos encontramos nos meus delírios.

andré.

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