sexta-feira, 28 de novembro de 2008

voz quando entras, recebe toda esperança

Un momento cuando los transexuales estan en el poder y todos los religiosos son sus servientes. Todo es parte de la historia. Del assessinato de Dios en la tierra a la mierda que un rabón araña en la obscuridad. Bogotá 2006


pô(i)s bem meu bem, a coisa começou, e começou tão lentamente que nem percebi como foi se aprochegando no xamego de um carinho ou de um afago - um sopro na nuca, um leve quase-inocente roçar de arrepios - e devagar tão divagar foi tomando pela mão de um Pai mítico e jogando na Pista, a(s)cendendo viagens vulcões e poesias, do desejo inebriando de beleza a figura tão sedenta, que se deixando lavar foi lambuzada no tempo, cheirando doce aerosol ban(d)ido, saudado- salgado a cada vez por aqueles portões hiponapoleônicos, invocando promíscua permissão enquanto entrando na ciranda das pétalas do Exu de Duas Cabeças o temp(l)o do zEus CésIo, radioterapia-chapa para os retos humanos, restos das ardorosamente devoradas enquanto banhados no merd'ouro da mais fina pica-flor brotante desse solo de banquetes bacantes bigornas ressonantes de tesões e ereções, de guerras cada vez mais, e mais, e ainda (ah!, gemendo longo ah!) mais quentes pachamamas, desejada mãe-Ahayuasca suspensa em suicídio vivo por um Sol transbordante da matéria fina e ungüentosa (e goza!) com que são feitos não os sonhos nem as ilusões mas as baterias elísias de um "vamos voar" tão sedutor, tão ar e dor, tamanho gesto amplo também no rubro-líquido TESÃO da Teatro, que se deixa invadir e penetrar (espermática maternidade!) na penumbra de suas entranhas por camas foguetes e fiéis no esfumaçado Expiatório - e o que soa sua sua água bendita no pequeno pedaço de papel inc(T)enso queimado, fio filho que displicente flutua e transfigura ao entrar numa poça de sombra, antes de reaparecer no eclipse de luz com moldura de andaimes, fonte e conc(s)ertos, até ser soprado e aspirado para entranhar e extranhar ainda mais o que tinha sido um dia tão importante (ainda) sempre (,) tão exterior - AaaaaaaaaaH o momento que não se detém pois de tão belo tão nuvem subsiste por Todo os momentos no coração como um país habitado por quixotescos gigantes gulliverianos, e nas imagens - sacas a linha que de minúscula cruza e roça o corpo enorme, força e forca repousada de sangue e co(eu)r domado pelo sêdico alfinete-espada cravado na terra, nos sertões sem eira nem beira Tempestuosa Viola deixando o mar nesse beijo melado e como antes, lambuzado come antes, entorpecido pêlo doce e pelos chei(r)os, pelos olhos negros que se desvelam como buracos negros, atraindo e destruindo posse e pessoa, deixando respirar e do(ur)ar a dor de ser e estar ar; e se despojando de ssapatos e tecidoss, cármina e kármica cobra de nova pele, antropofagizar nesse cútero imenso e renascer (es)perante e exasperante com a chance de mais uma vez (m)amar (n)as tetas imensas, gozosas, gloriosas, gregorianas e samsanianas, e em mais uma chance, implorar, ajoelhar, se deitar, se mijar de cu pra lua quente narguilé, (en)volto (en)volta evoca - caga! - pelos galináceos chilreios e ronronares enquanto tão nu ebó, tão pequeno e banquete, tão prazer e sacro-ofício, balsâmico absinto, dançar como fizemos todos no ventre materno, virgem como cada luz que escapa desse bucetão, primeira porta, primeiro ventre, água primeira, líquido inspirar e líquido dejetar desejar líquidos dionísios, flutuando usyna, hospital-oficina, parteira prenha zona, sonha e ganha bicos-becks sangrando puros merda e ouro-de-leite ainda que estancados s(c)em facadas, c(s)em fachadas, sem fechadas. Nu como puta, nu como poeta.

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